Sofiane Sylve
domingo, 22 de novembro de 2009
Poema: A Bailarina
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé
Não conhece nem mi nem fá
mas inclina o corpo para cá e para lá
Não conhece nem lá nem si
mas fecha os olhos e sorri
Roda, roda, roda com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina
Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.
(Cecília Meireles)
(Cecília Meireles)
Bailarina: Sylvie Guillem
Nasceu em Paris, no dia 25 de fevereiro de 1965. Sua mãe era professora de ginástica rítmica, muito jovem Sylvie já mostrava sua aptidão natural, e sua enorme flexibilidade. Aos 11 anos começou a estudar na Escola de Ballet da Ópera de Paris, e com 16 anos já integrava o corpo de baile da mesma. A partir deste momento sua carreira explodiu, ganhou diversos prêmios. Com apenas 19 anos tornou-se primeira bailarina e depois de sua primeira atuação em O Lago dos Cisnes, em uma produção de Nureyev, foi promovida à Etoile (categoria máximo de uma bailarina). Atualmente Sylvie tem contrato com o Royal Ballet, mas com liberdade para dançar como convidada e fazer tournes pelo mundo inteiro, algo que ela não possuía no Ballet da Ópera de Paris, sendo um dos principais motivos para de lá ter saido.
Ela inspirou coreógrafos a criarem coreografias que usassem o máximo de sua elasticidade.
Ela inspirou coreógrafos a criarem coreografias que usassem o máximo de sua elasticidade.
Repertório: A Filha do Faraó
Ato I
Cena I
Um jovem inglês, Lord Wilson, viaja pelo Egito com seu assitente, John Bull. Aos pés de uma pirâmide eles conhecem uma caravana de mercadores árabes que gentilmente os convidam a entrar em sua tenda. Uma poderosa tempestade de areia os surpreende, obrigando-os a se abrigarem na pirâmide.
Cena II
O guardião da pirâmide pede aos inesperados hóspedes que respeitem o lugar, apontando para um sarcófago no fundo da piramide, onde está Aspicia, a filha de um dos mais poderosos Faraós egípcios. Sentados em um canto da pirâmide, os mercadores árabes acendem um cachimbo de ópio, Lord Wilson também o fuma e adormece.
Inebriado pelo fumo, se projeta em um sonho à época faraônica: As paredes do sepulcro desaparecem e as múmias tomam vida, deixando seus sarcófagos. Em seguida vem Aspicia, sua ama, e filha do poderoso Faraó. Aproximando-se do inglês, ela coloca a mão em seu coração. Nesse momento, uma mágica metamorfose ocorre: Lord Wilson e seu assistente transformam-se em egípcio, passando a se chamar Taor e Passiphonte. Encantado com a beleza de Aspicia, Taor tenta segui-la, mas a princesa desaparece em meio à névoa.
Cena III
Taor e seu criado se apressam em busca de Aspicia, acham-na, por milagre, dormindo em uma pedra coberta de musgo. Perto dali, estão seus criados, exaustos pelo calor intenso. Aspicia acorda e reconhece o atraente jovem, ignorando tudo ao seu redor, eles olham um ao outro fixamente.
Ao longe, sons de caçada podem ser ouvidos, Aspicia pede a Taor que se esconda. Ramze, escrava de Aspicia, que notou o estranho, tenta persuadir sua ama à partir. Os caçadores aparecem e advertem Aspicia que existe um leão por perto.
Aspicia sai com os caçadores em perseguição ao leão, que é cercado, mas, de repente ele foge do círculo de caçadores e ameaça a princesa. Taor, que de seu esconderijo está acompanhando a cena horrorizado, apanha um arco, que foi deixado para trás por um dos caçadores, e habilmente alveja o coração do leão. Aspicia é salva!
O Faraó chega ao ver sua filha nos braços de um estranho, ordena que Taor seja preso. Aspicia conta que Taor salvou sua vida e deveria ser recompensado. A ira do Faraó transforma-se em gratidão, ordenando que o jovem seja libertado e o convidando para ir à seu palácio.
Ato II
Taor visita Aspicia em seu suntuoso palácio e declara a ela seu amor. O Faraó entra, cercado por dignitários e oficiais do palácio, seguidos pelo Rei da Nubia, que veio pedir a mão da filha do Faraó em casamento. O poderoso egípcio concorda em dar a mão de sua filha em casamento ao Rei da Nubia, e os dois homens assinam um tratado de amizade.
Ouvindo isto, Taor fica desesperado. Aspicia tenta tranqüilizá-lo, e promete que nunca será de ninguém que não ele. O Faraó determina que comecem as festividades para marcar o casamento de sua filha.
No auge das festividades, Taor consegue a chave de uma porta secreta, pela qual o casal foge do palácio.
O Faraó fica furioso quando percebe o desaparecimento da filha, e ordena que o casal de fugitivos seja capturado. Ao notar a porta secreta, o Rei da Nubia parte, com seus guardas, em busca de Taor e Aspicia.
Ato III
Cena I
Taor e Aspicia escondem-se em uma cabana de um pescador, às margens do Nilo. Ao anoitecer, o pescador prepara-se para ir pesca e chamar seus convidados para vir também. Aspicia decide não ir. Taor a aconselha descansar e sai com o pescador.
Tão logo Taor sai, o Rei de Nubia, acompanhado por seus guardas, entra na cabana. Aspicia só tem certeza de que seu casamento com o Rei irá separá-la para sempre do homem que ama. Então, para evitar ser pega, ela corre para a janela e lança-se no Nilo.
Cena II
O poderoso deus do Nilo recebe Aspicia calorosamente, e reconhece-a como filha do Faraó, mas ela tem apenas um pedido: ver Taor novamente. O desejo de Aspicia é concedido, e ela volta a pisar em terra firme, para reencontrar seu amado.
Cena III - O palácio do Faraó
O Faraó do Egito, desesperado, ordena que Taor seja trazido em sua presença e ameaça matá-lo se não lhe disser onde Aspicia está, mas Taor de fato não sabe.
O Faraó condena o jovem à morte, com uma picada de cobra, mas neste momento, ao longe o som de uma alegre marcha pode ser ouvido: o pescador achou Aspicia. Ela lança-se nos braços de seu pai e lhe conta de suas aventuras. Depois de ouvir falar de suas ameaças, o Faraó ordena que o Rei vá embora, mas não perdoa Taor por seqüestrar sua filha. Aspicia diz a seu pai que ela se matará lançando-se à cobra se ele não libertar Taor. Tocado pela abnegação de sua filha e pela profundidade de seu sentimento, ele perdoa Taor e dá sua bênção ao casal. No auge das festividades, a cena é coberta em nuvens.
Cena IV
Lord Wilson acorda e olha a seu redor, atônito, vê a tumba de Aspicia e sorri, ao lembrar de seu maravilhoso sonho.
Cena I
Um jovem inglês, Lord Wilson, viaja pelo Egito com seu assitente, John Bull. Aos pés de uma pirâmide eles conhecem uma caravana de mercadores árabes que gentilmente os convidam a entrar em sua tenda. Uma poderosa tempestade de areia os surpreende, obrigando-os a se abrigarem na pirâmide.
Cena II
O guardião da pirâmide pede aos inesperados hóspedes que respeitem o lugar, apontando para um sarcófago no fundo da piramide, onde está Aspicia, a filha de um dos mais poderosos Faraós egípcios. Sentados em um canto da pirâmide, os mercadores árabes acendem um cachimbo de ópio, Lord Wilson também o fuma e adormece.
Inebriado pelo fumo, se projeta em um sonho à época faraônica: As paredes do sepulcro desaparecem e as múmias tomam vida, deixando seus sarcófagos. Em seguida vem Aspicia, sua ama, e filha do poderoso Faraó. Aproximando-se do inglês, ela coloca a mão em seu coração. Nesse momento, uma mágica metamorfose ocorre: Lord Wilson e seu assistente transformam-se em egípcio, passando a se chamar Taor e Passiphonte. Encantado com a beleza de Aspicia, Taor tenta segui-la, mas a princesa desaparece em meio à névoa.
Cena III
Taor e seu criado se apressam em busca de Aspicia, acham-na, por milagre, dormindo em uma pedra coberta de musgo. Perto dali, estão seus criados, exaustos pelo calor intenso. Aspicia acorda e reconhece o atraente jovem, ignorando tudo ao seu redor, eles olham um ao outro fixamente.
Ao longe, sons de caçada podem ser ouvidos, Aspicia pede a Taor que se esconda. Ramze, escrava de Aspicia, que notou o estranho, tenta persuadir sua ama à partir. Os caçadores aparecem e advertem Aspicia que existe um leão por perto.
Aspicia sai com os caçadores em perseguição ao leão, que é cercado, mas, de repente ele foge do círculo de caçadores e ameaça a princesa. Taor, que de seu esconderijo está acompanhando a cena horrorizado, apanha um arco, que foi deixado para trás por um dos caçadores, e habilmente alveja o coração do leão. Aspicia é salva!
O Faraó chega ao ver sua filha nos braços de um estranho, ordena que Taor seja preso. Aspicia conta que Taor salvou sua vida e deveria ser recompensado. A ira do Faraó transforma-se em gratidão, ordenando que o jovem seja libertado e o convidando para ir à seu palácio.
Ato II
Taor visita Aspicia em seu suntuoso palácio e declara a ela seu amor. O Faraó entra, cercado por dignitários e oficiais do palácio, seguidos pelo Rei da Nubia, que veio pedir a mão da filha do Faraó em casamento. O poderoso egípcio concorda em dar a mão de sua filha em casamento ao Rei da Nubia, e os dois homens assinam um tratado de amizade.
Ouvindo isto, Taor fica desesperado. Aspicia tenta tranqüilizá-lo, e promete que nunca será de ninguém que não ele. O Faraó determina que comecem as festividades para marcar o casamento de sua filha.
No auge das festividades, Taor consegue a chave de uma porta secreta, pela qual o casal foge do palácio.
O Faraó fica furioso quando percebe o desaparecimento da filha, e ordena que o casal de fugitivos seja capturado. Ao notar a porta secreta, o Rei da Nubia parte, com seus guardas, em busca de Taor e Aspicia.
Ato III
Cena I
Taor e Aspicia escondem-se em uma cabana de um pescador, às margens do Nilo. Ao anoitecer, o pescador prepara-se para ir pesca e chamar seus convidados para vir também. Aspicia decide não ir. Taor a aconselha descansar e sai com o pescador.
Tão logo Taor sai, o Rei de Nubia, acompanhado por seus guardas, entra na cabana. Aspicia só tem certeza de que seu casamento com o Rei irá separá-la para sempre do homem que ama. Então, para evitar ser pega, ela corre para a janela e lança-se no Nilo.
Cena II
O poderoso deus do Nilo recebe Aspicia calorosamente, e reconhece-a como filha do Faraó, mas ela tem apenas um pedido: ver Taor novamente. O desejo de Aspicia é concedido, e ela volta a pisar em terra firme, para reencontrar seu amado.
Cena III - O palácio do Faraó
O Faraó do Egito, desesperado, ordena que Taor seja trazido em sua presença e ameaça matá-lo se não lhe disser onde Aspicia está, mas Taor de fato não sabe.
O Faraó condena o jovem à morte, com uma picada de cobra, mas neste momento, ao longe o som de uma alegre marcha pode ser ouvido: o pescador achou Aspicia. Ela lança-se nos braços de seu pai e lhe conta de suas aventuras. Depois de ouvir falar de suas ameaças, o Faraó ordena que o Rei vá embora, mas não perdoa Taor por seqüestrar sua filha. Aspicia diz a seu pai que ela se matará lançando-se à cobra se ele não libertar Taor. Tocado pela abnegação de sua filha e pela profundidade de seu sentimento, ele perdoa Taor e dá sua bênção ao casal. No auge das festividades, a cena é coberta em nuvens.
Cena IV
Lord Wilson acorda e olha a seu redor, atônito, vê a tumba de Aspicia e sorri, ao lembrar de seu maravilhoso sonho.
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